O que é Experiência?
Uma boa analogia para a experiência é imaginar como se fosse um quebra-cabeças, já que a experiência é “montada”, assim como o quebra-cabeças através da nossa trajetória e envolvimento com essa marca. Existem vários pontos de contato que nos possibilitam agregar sentimentos em torno da marca. Esses sentimentos podem ser positivos ou negativos.
Há vários pontos de contato que podem ser diretos ou indiretos. Como ponto de contato indireto, são exemplos a indicação de um amigo ou uma pesquisa na internet a respeito da marca. Ja um contato direto passa pelo acionamento da empresa, como um suporte, um marketing, um aplicativo, o site da empresa, etc.
Os pontos de contato podem ser um diferencial, quando positivo, já que podem nos influenciar a seguir buscando mais sobre a marca ou já descartá-la. Devemos pensar nisso com a finalidade de mitigar atritos e proporcionar melhores experiências, fazendo disso um diferencial a respeito da marca.
O papel do UX Designer é projetar a experiência que o usuário terá com a marca, analisando os pontos de contato e mitigando os atritos que eventualmente podem surgir. Os principais objetivos visam melhorar a experiência do usuário, visando um saldo positivo na montagem do quebra-cabeças.
Um UX Designer deve participar de todas as fases do produto, realizando pesquisa de mercado, pesquisa para entender o comportamento do usuário, entendimento do problema, ideação da solução do problema, prototipação de telas, validação dessas telas juntamente ao usuário, etc. Sempre aplicando ferramentas e princípios com a finalidade de melhorar a experiência do usuário.
E a Tal Experiência Digital?
Uma boa experiência digital, é um “produto digital que proporciona uma interação positiva, eficiente e satisfatória, projetada de forma a atender e superar as expectativas do usuário levando em consideração suas necessidades desejos e habilidades”, ou seja, reduzir o complicado em algo simples.
Entretanto, nada é tão simples, um UX não observa apenas uma interface, há um grande trabalho psicológico por trás das telas. Muitas opções podem deixar o usuário perdido, inclusive a própria Lei de Hick menciona isso, destacando que o tempo tem relação ao esforço necessário para se tomar uma decisão, ou seja, muitas opções aumentam a complexidade e tempo para tomada de decisão. Isso reflete diretamente na usabilidade do produto.
Além disso, o público alvo, o fluxo de tarefas, como as informações são apresentadas (arquitetura da informação), navegação pelos diferentes recursos e funcionalidades, a usabilidade, acessibilidade (considerar as necessidades dos usuários com deficiência), a estética visual e a responsividade, são aspectos a serem pensados no desenvolvimento de uma aplicação.
A experiência diferencia dois produtos que resolvem o mesmo problema. Podemos usar como exemplo um site de vendas que apresenta dificuldades na hora de um pagamento, aplicar um cupom de desconto, etc. Isso reflete diretamente no sentimento do usuário. Daí vem a necessidade de ser diferente da concorrência. A boa experiência flui naturalmente sem o usuário pensar demais.
Usuário, design e negócio precisam estar conectados!
Um Pouco Sobre Usabilidade
É quase impossível falar de usabilidade sem mencionar as 10 Heurísticas de Nielsen. Um bom sistema precisa seguir essas regras para que tenha uma boa usabilidade garantida. Mas quais são essas heurísticas? Vejamos a seguir:
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Visibilidade do Status do Sistema: informar o usuário em qual status ele está atualmente, onde estava anteriormente e para onde pode ir na sequência.
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Compatibilidade entre o sistema e o mundo real: a importância da linguagem do sistema estar igual à linguagem usada pelo usuário no dia a dia, Além disso, a escolha correta dos ícones em relação às funcionalidade ajudam na melhor compreensão do usuário.
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Liberdade e controle do usuário: o sistema deve ter uma saída de emergência, como exemplo podemos citar a lixeira, que nos permite recuperar arquivos excluídos de forma acidental.
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Consistência e padrões: menciona a identidade visual, tendo um padrão com a finalidade de não deixar o usuário perdido dentro do sistema. São elementos a serem padronizados: cores, tipografia, botões, links, imagens e vetores.
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Prevenção de erros: avisos para ações críticas e sem possibilidade de reversão.
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Reconhecimento em vez de memorização: preza em reduzir o esforço do usuário e possíveis erros e dificuldades durante o uso do sistema.
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Eficiência e flexibilidade de uso: a interface tem que ser útil para usuários leigos e para usuários experientes, o uso de atalhos é um exemplo.
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Estética e design minimalista: ter uma interface limpa e objetiva.
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Ajude os usuários a reconhecerem, diagnosticarem e recuperarem-se de erros: importância de informar onde o usuário errou e dar uma solução clara e objetiva ao usuário para que solucione o erro cometido.
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Ajuda e documentação: uma central de ajuda, um manual de usabilidades, listas de perguntas frequentes, são exemplos de material que ajudam o usuário na usabilidade do sistema.
O que é Design System?
O Design System é um elemento chave para que possamos proporcionar consistência, padronização e identidade da marca. Considerado uma fonte de verdade já que proporciona a consistência, sendo vivo, pois necessita amadurecer e evoluir com a tecnologia e projetos.
Um Design System é composto pelos seguintes elementos:
- Propósito: é importante ter o objetivo bem definido, sempre alinhado com as metas e desejos da empresa.
- Princípios de Design: é necessário que as boas práticas e leis que regem os bons princípios de design sejam o norte para que o design da empresa seja definido, buscando sempre aplicar as melhores regras existentes.
- Identidade da Marca: necessidade de entender estratégias e a voz da marca, estar alinhado com cores, tipografia, animações, ícones, etc., refletindo na identidade da marca.
- Componentes e padrões: os componentes precisam estar com regras de uso definidas.
- Diretrizes: necessidade de definir a linha a seguir.
Com os elementos definidos, quais benefícios são obtidos? Podemos citar alguns:
- Consistência: comportamentos definidos de forma igual em todas as telas do sistema, diminuindo a curva de aprendizado do usuário.
- Qualidade: usuários erram menos, melhorando a experiência.
- Comunicação: todos conhecem como as coisas funcionam, facilitando a interação entre os times.
- Agilidade: facilitam os processos, pois os protótipos já trazem muito daquilo que será o resultado final.
- Foco na experiência do usuário: uma vez que o Design System está definido, os designers conseguem dar mais foco para a experiência ao invés da criação dos componentes.
O que a Benner Está Fazendo em Termos de Design UX?
O time da Benner tem investido muito em estudos, pesquisas e validações de padrões e boas práticas de mercado. Para isso temos uma Guilda com especialistas em UX.
E se você quiser saber mais, gravamos um BE.TECH sobre o assunto:
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Danton C. Franco Junior
#TimeTec