O que é o AOL?

É uma ferramenta de atualização criada pela tecnologia, sendo totalmente automática. O usuário necessita apenas efetuar o seu login e informar o tipo de atualização que deseja obter, a ferramenta após trocar informações com o servidor da Benner sobre os arquivos a serem atualizados faz o download automaticamente.

No passado, todo o processo de atualização era efetuado de forma manual, para cada cliente era necessário gerar um lote e aplicar uma DLL, ou importar o relatório (RPT), para atualizar uma procedure era necessário acessar o banco de dados e fazer o processo manualmente (muitas vezes o cliente não tinha acesso), ou seja, muito processo manual, suscetível a erros e com grande chance de gerar problemas. O AOL, resolve tudo isso, automatizando o procedimento de atualização.

São vantagens de usar o AOL:

  • Verificação de atualizações pela internet: tudo é resolvido de forma online, basta abrir o Server Manager e efetuar o procedimento de atualização, tudo de forma automática.
  • Versões e releases: o cliente pode escolher um release ou uma versão específica.
  • Suporta múltiplos ambientes: possibilidade de o cliente ter vários ambientes distintos para testes e homologação, com isso, cada ambiente pode ter um cenário com uma atualização específica. Esse gerenciamento é muito simples.

Como funcionam as liberações?

Existem processos realizados pelos times para que a atualização chegue no cliente, sendo necessário observar alguns pré-requisitos e executar alguns processos para garantir a qualidade da atualização.

Passos realizados para a liberação dos arquivos para o cliente (processo da Saúde):

  1. Verificar bloqueio das SMS’s: validação dos artefatos que estão vinculados a uma determinada SMS, impedindo que conflitos de versão ocorram. 
  2. Extrair os artefatos: todos os artefatos relacionados a versão são extraídos para um repositório (isso valida se todos estão ok, antes de enviar ao cliente).
  3. Subir os artefatos no AOL: carregar os artefatos no SISCON, para disponibilizar ao cliente.
  4. Atualizar a base de teste: essa atualização garante que eventuais processos errados (erros de procedures, problemas com scripts da base, etc.), sejam detectados na fábrica, sem chegar ao cliente.
  5. Enviar o e-mail: disparo de e-mail para os clientes com as alterações liberadas.
  6. Liberar as SMS’s: libera as SMS’s relacionadas à atualização.

Como pré-requisitos para a liberação, são necessárias as seguintes validações:

  • SMS’s prontas: verificar quais SMS’s serão liberadas, ou seja, as que estão em situação “aguardando liberação oficial”.
  • Configurações do SISCON: no cadastro da versão, é necessário fazer o cadastro das informações pertinentes a atualização, como locais de ferramentas, onde o csx será extraído, etc., importante estar atento às mudanças de versão que impactam versões de tecnologia.
  • Repositório para extração dos arquivos: ponto de atenção nas pastas, mantendo a estrutura e verificando os arquivos, pois essa estrutura é replicada no cliente, qualquer arquivo “lixo” ou de outro cliente que esteja nestas pastas, vai ser liberado, portanto sempre importante ter atenção nestes repositórios.

Para a liberação de atualização do produto ERP, apesar de muita similaridade com a liberação da Saúde, possui algumas particularidades, vejamos os passos necessários neste processo:

  1. Criar merges no GIT: verifica os merges do GIT, já que o ERP trabalha com 2 versões (maintenance – produção no cliente – e development – fábrica), desta forma o merge atualiza a versão do cliente com as últimas implementações.
  2. Bloquear atualização via AOL: bloqueio do AOL, para evitar que um cliente efetue a atualização no meio de uma liberação, o que poderia gerar conflitos de arquivos.
  3. Configurar versão/release: configuração do SISCON, exatamente da mesma forma que o processo da Saúde (passo 3).
  4. Atualizar Jenkins: atualiza a versão no Jenkins para que anova versão seja gerada.
  5. Aprovar merges: esse passo possibilita liberar os códigos para a pipeline de liberação.
  6. Rodar Pipelines: neste processo os códigos são compilados e testados, em seguida os pacotes para a liberação do cliente são gerados.
  7. Enviar e-mails: notificação dos clientes usando ferramenta de controle de e-mail.

Importante destacar que todos os logs de acesso das atualizações baixadas e aplicadas pelos clientes, podem ser acessados através do SISCON.

Para saber mais

O Rogerio Negri Bemvides juntamente com o Odair Jose gravaram um BE.TECH mostrando na prática como isso é feito, confira:

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Danton C. Franco Junior

#TimeTec

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