A segurança do paciente é um aspecto central na prestação de serviços de saúde, essencial para assegurar que todos os cuidados sejam oferecidos com a máxima qualidade e menor risco possível.
Para que isso seja alcançado, este conceito se desdobra em uma série de pilares fundamentais, que devem ser rigorosamente seguidos para garantir o bem-estar dos pacientes e a eficácia dos tratamentos.
Com o intuito de auxiliar nesse processo, este guia explora esses pilares e discute como as operadoras de saúde podem, por meio da tecnologia, avaliar e melhorar o desempenho das redes credenciadas, promovendo as melhores práticas. Confira!
1. Pilares da segurança do paciente
Cultura de segurança
Primeiramente, a cultura de segurança refere-se ao ambiente organizacional que prioriza a segurança do paciente. Isso significa criar políticas e procedimentos claros, bem como uma comunicação aberta e honesta sobre os erros e incidentes.
Além disso, uma cultura sólida promove a educação contínua dos profissionais de saúde e incentiva a notificação de erros sem medo de retaliação, o que permite que as falhas sejam tratadas de forma construtiva.
Identificação correta dos pacientes
Outro pilar fundamental é a identificação correta dos pacientes, essencial para garantir que os cuidados sejam prestados à pessoa certa, no momento certo.
Para tanto, o uso de identificadores como pulseiras com informações precisas, validação cruzada de dados e o envolvimento do paciente na confirmação de informações pessoais são práticas essenciais para evitar erros.
Comunicação eficaz
Da mesma forma, a comunicação clara e eficaz entre todos os membros da equipe de saúde é crucial para a segurança do paciente.
Isso inclui a transmissão precisa de informações durante as transições de cuidado, como em mudanças de turno ou transferências entre unidades.
Nesse sentido, o uso de checklists e protocolos de comunicação, como o SBAR (Situação, Background, Avaliação, Recomendação), pode melhorar significativamente a precisão das informações compartilhadas.
Medicação segura
A administração segura de medicamentos também se destaca como um pilar vital. Isso abrange a correta prescrição, dispensação e monitoramento dos medicamentos.
Ferramentas como sistemas de prescrição eletrônica e codificação de barras para identificação de medicamentos são tecnologias que ajudam a reduzir erros de medicação.
Prevenção de infecções
Outro ponto crucial é a prevenção de infecções, especialmente as associadas à assistência à saúde, sendo essencial para proteger os pacientes.
Para isso, a adoção de protocolos rigorosos de higiene, uso adequado de equipamentos de proteção individual (EPI) e a implementação de programas de vigilância de infecções são medidas importantes para minimizar riscos.
Segurança cirúrgica
No âmbito cirúrgico, a segurança envolve a implementação de medidas para evitar erros em procedimentos, como a confirmação da cirurgia correta, no paciente correto e no local correto.
Nesse contexto, protocolos como o “tempo de espera” antes do início das cirurgias e o uso de checklists cirúrgicos são estratégias fundamentais.
Envolvimento do paciente
Por fim, mas não menos importante, o envolvimento ativo dos pacientes nos cuidados de saúde pode melhorar a segurança. Isso significa educá-los sobre seus tratamentos, incentivá-los a fazer perguntas e expressar preocupações, além de envolvê-los nas decisões de cuidado.
Lembrando que: Pacientes bem informados são parceiros ativos na prevenção de erros.
2. Avaliação do desempenho das redes credenciadas pelos planos de saúde
As operadoras de saúde desempenham um papel crucial na garantia da segurança do paciente, uma vez que são responsáveis pela seleção e credenciamento de provedores de serviços de saúde.
Para tanto, a fim de assegurar que as redes credenciadas estejam aplicando as melhores práticas de segurança, os planos de saúde podem utilizar diversas ferramentas tecnológicas. A seguir, exploramos algumas delas:
Sistemas de informação e análise de dados
Em primeiro lugar, a coleta e análise de dados de desempenho são fundamentais. Sistemas de Informação em Saúde (SIS) e registros eletrônicos de saúde (RES) permitem que as operadoras monitorem indicadores de qualidade, tais como taxas de infecção, erros de medicação e resultados cirúrgicos.
Simultaneamente, ferramentas de análise de dados ajudam a identificar tendências e áreas de risco, o que possibilita intervenções proativas.
Auditorias e avaliações regulares
Além disso, as auditorias regulares e avaliações de conformidade são práticas essenciais para garantir que as redes credenciadas mantenham altos padrões de segurança.
Em termos práticos, essas auditorias podem incluir a revisão de protocolos de segurança, entrevistas com a equipe e a análise de incidentes reportados.
Programas de melhoria contínua
De maneira complementar, programas de melhoria contínua de qualidade, baseados em dados coletados e análises de desempenho, são fundamentais para incentivar a adoção de melhores práticas.
Nesse contexto, as operadoras de saúde podem fornecer feedback contínuo às redes credenciadas e oferecer suporte na implementação de mudanças necessárias.
Certificações e acreditações
Outra ferramenta importante é a exigência de certificações e acreditações por parte das redes credenciadas, atuando como mais uma forma de assegurar a aplicação de padrões de segurança.
Organizações acreditadoras, como a Joint Commission International (JCI) e a Organização Nacional de Acreditação (ONA), estabelecem critérios rigorosos de segurança e qualidade, e as operadoras podem usar essas certificações como critérios de seleção.
Tecnologias de monitoramento em tempo real
Por fim, a tecnologia de monitoramento em tempo real, a exemplo de sistemas de rastreamento de ativos e monitoramento remoto de pacientes, pode fornecer informações imediatas sobre o cumprimento dos protocolos de segurança.
Consequentemente, isso permite que as operadoras intervenham rapidamente em caso de não conformidades, garantindo uma resposta ágil e eficaz a incidentes.
3. O futuro da segurança do paciente e planos de saúde
Olhando para o futuro, à medida que a tecnologia avança, as oportunidades para melhorar a segurança do paciente também aumentam.
Nesse sentido, a inteligência artificial e o machine learning estão se tornando ferramentas poderosas na predição de riscos e na personalização dos cuidados, o que permite intervenções mais precisas e eficazes.
Por consequência, as operadoras de saúde, ao adotarem essas inovações, não apenas garantem a segurança dos pacientes, como também promovem uma cultura de excelência e confiança na prestação de serviços de saúde.
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