A saúde suplementar enfrenta desafios constantes. A crescente demanda por serviços, a necessidade de controle de custos e a busca por maior eficiência operacional exigem que as operadoras de saúde busquem soluções inovadoras.
Nesse contexto, a tecnologia emerge como uma aliada poderosa, com destaque para três pilares: automação, Open Health e interoperabilidade. Entenda:
Automação: otimizando processos e reduzindo custos
A automação, desempenha um papel crucial na otimização de processos e redução de custos para as operadoras de saúde. Mas, para além da teoria, como essa tecnologia se aplica na prática? Vejamos alguns exemplos concretos:
Processamento de faturas e reembolsos:
Imagine um sistema que extrai automaticamente dados de faturas, verifica sua conformidade com as regras do plano de saúde e processa o reembolso ao prestador de serviço.
Dessa forma, elimina-se o trabalho manual, que é propenso a erros, e agiliza-se o processo, o que se traduz em maior satisfação tanto para os prestadores quanto para os beneficiários.
Gestão de autorizações:
Em vez de um processo manual e demorado para aprovar exames e procedimentos, a IA entra em cena. Por exemplo, algoritmos podem analisar o histórico do paciente, as diretrizes clínicas e os termos do plano para tomar decisões de autorização de forma rápida e precisa.
Isso não apenas reduz a burocracia, mas também garante que os pacientes recebam os cuidados necessários no tempo certo.
Atendimento ao cliente:
Chatbots com inteligência artificial são capazes de responder a perguntas frequentes, como informações sobre rede credenciada ou status de reembolso.
Além disso, podem agendar consultas e enviar lembretes, liberando a equipe humana para lidar com questões mais complexas que exigem um toque pessoal. Consequentemente, o atendimento se torna mais eficiente e a experiência do cliente melhora significativamente.
Análise de dados:
A capacidade de processar grandes volumes de dados é essencial para a tomada de decisões estratégicas. Nesse sentido, a automação permite analisar dados de sinistralidade, identificar padrões de utilização de serviços e prever custos futuros.
Com isso, as operadoras podem direcionar seus recursos de forma mais eficiente, negociar melhores contratos com prestadores e desenvolver planos de saúde mais adequados às necessidades dos seus clientes.
Em suma, a automação não é apenas uma tendência, é também uma necessidade para as operadoras de saúde que desejam se manter competitivas e oferecer um serviço de excelência.
Open health: compartilhando dados para uma saúde conectada
O Open Health, como apresentado anteriormente, propõe uma mudança de paradigma no setor de saúde, promovendo o compartilhamento seguro e controlado de dados. Mas como isso se traduz em benefícios concretos para as operadoras?
Visão holística do paciente:
Imagine ter acesso a um panorama completo do histórico de saúde de cada beneficiário, incluindo exames, diagnósticos, tratamentos e até mesmo dados de dispositivos vestíveis.
Com essa visão holística, as operadoras podem oferecer um atendimento personalizado, identificando riscos e implementando medidas preventivas de forma proativa.
Isso não apenas melhora a qualidade de vida do paciente, mas também reduz custos a longo prazo, evitando complicações e internações.
Coordenação do cuidado:
A fragmentação do sistema de saúde é um desafio conhecido, com informações dispersas entre diferentes provedores. O Open Health surge como uma solução, permitindo a integração de sistemas e a troca de informações em tempo real.
Médicos, hospitais e laboratórios podem colaborar de forma mais eficiente, evitando duplicidade de exames e garantindo que todos os envolvidos no cuidado estejam alinhados. O resultado é um atendimento mais coordenado, com menos erros e maior segurança para o paciente.
Engajamento do paciente:
Aplicativos e portais que permitem aos pacientes acessar seus dados de saúde, agendar consultas e se comunicar com seus médicos são ferramentas poderosas para o engajamento.
Ao se sentirem mais envolvidos em seu próprio cuidado, os pacientes tendem a adotar hábitos mais saudáveis e seguir as recomendações médicas, o que leva a melhores desfechos de saúde.
Além disso, a transparência e o acesso à informação fortalecem a relação de confiança entre paciente e operadora.
Desenvolvimento de novos serviços:
A disponibilidade de dados abre um leque de possibilidades para a inovação. Por exemplo, as operadoras podem desenvolver programas de gestão de doenças crônicas baseados em dados, oferecendo acompanhamento personalizado e suporte aos pacientes.
A medicina personalizada, que leva em conta as características individuais de cada pessoa, também se torna viável com o Open Health.
Interoperabilidade: a chave para a integração e eficiência
A interoperabilidade, como já mencionada, é a chave para a integração e eficiência no setor de saúde. Mas como ela funciona na prática e quais são seus benefícios específicos para as operadoras?
Integração de sistemas internos:
Imagine um cenário onde o prontuário eletrônico, o sistema de gestão financeira e a plataforma de atendimento ao cliente da operadora estão todos interligados.
Isso significa que as informações fluem de forma transparente entre os departamentos, eliminando a necessidade de digitação manual e retrabalho.
Com a interoperabilidade, a gestão se torna mais eficiente, os processos são otimizados e o risco de erros diminui consideravelmente.
Comunicação com prestadores de serviços:
A troca de informações com hospitais, clínicas e laboratórios é essencial para o bom funcionamento das operadoras. A interoperabilidade permite que dados como faturas, resultados de exames e relatórios médicos sejam compartilhados de forma eletrônica e segura.
Isso agiliza o processo de faturamento, facilita a gestão de contratos e permite o monitoramento da qualidade dos serviços prestados.
Além disso, a comunicação eficiente com os prestadores contribui para um atendimento mais coordenado e centrado no paciente.
Conexão com o governo:
As operadoras de saúde precisam cumprir uma série de regulamentações e enviar informações para órgãos governamentais. A interoperabilidade facilita esse processo, permitindo a integração com sistemas de regulação e vigilância em saúde.
Dessa forma, a comunicação se torna mais ágil, o envio de dados é automatizado e o cumprimento das obrigações legais é simplificado.
A interoperabilidade é, portanto, a base para a construção de um ecossistema de saúde conectado e eficiente.
Benefícios para as operadoras de saúde
A tríade tecnológica – automação, Open Health e interoperabilidade – não é apenas um conjunto de ferramentas, mas sim um caminho para a transformação digital na saúde.
E essa transformação traz consigo uma série de benefícios tangíveis para as operadoras, impactando diretamente seus resultados e sua relação com os clientes.
Redução de custos:
A automação de tarefas repetitivas e a otimização de processos, como vimos anteriormente, permitem que as operadoras reduzam gastos com atividades administrativas e operacionais.
Menos tempo gasto com burocracia significa mais recursos disponíveis para investir em melhorias no atendimento e no desenvolvimento de novos serviços.
Melhoria da qualidade do atendimento:
Com uma visão holística do paciente e a possibilidade de coordenar o cuidado de forma mais eficiente, as operadoras podem oferecer um atendimento personalizado e de alta qualidade.
Isso se traduz em melhores desfechos de saúde para os pacientes, menos complicações e menor necessidade de internações, o que também impacta positivamente os custos.
Aumento da satisfação do cliente:
Processos ágeis, transparentes e digitais são fundamentais para a satisfação dos beneficiários. Com a tríade tecnológica, as operadoras podem oferecer um atendimento mais eficiente, com menos burocracia e maior acesso a informações.
Aplicativos, portais e outras ferramentas digitais colocam o paciente no centro do cuidado, aumentando seu engajamento e sua satisfação com o serviço.
Gestão mais assertiva:
A disponibilidade de dados e a possibilidade de analisá-los de forma eficiente permitem que as operadoras tomem decisões mais estratégicas e embasadas em evidências.
É possível identificar tendências, prever custos, avaliar o desempenho de prestadores e desenvolver planos de saúde mais adequados às necessidades dos clientes.
Inovação e competitividade:
A abertura para novas tecnologias e parcerias com startups e empresas de tecnologia permite que as operadoras desenvolvam soluções inovadoras e se destaquem no mercado.
Isso inclui desde programas de gestão de doenças crônicas até a oferta de serviços de telemedicina e medicina personalizada.
A transformação digital da saúde começa agora
A jornada rumo a um sistema de saúde mais eficiente, conectado e centrado no paciente requer a adoção de tecnologias inovadoras e a construção de parcerias estratégicas. A Benner, com sua expertise em soluções tecnológicas para o setor de saúde, está pronta para ser sua aliada nessa jornada.
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